quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O que fica...

Do que permanece em nós, há um sentido de 
insistência ou teimosia...
É esforço de vida, e  também, zona de conforto!
É  paz dos não volúveis, dos que não traem...
Ao contrário, se embriagam de serenidades em
luzes...como permanentes são os dias e as noites...
O que é permanente, fica, se expõe, se impõe e 
não complica, simplesmente é!
Como permanentes se tornam os nossos sorrisos, 
após crescermos...e também a aceitação...
Certos de que eliminamos os medos,  aprendemos,
que, o que é permanente de fato, é o que é eterno.
O que é permanente, ao menos, enquanto possa durar, 
é a sólida existência, feito rochas nunca exploradas,mas, 
ali estão, em silêncio, soberanas...
Em nós, o que é aparentemente fixo, está sujeito às
leis naturais, se transformam, se multiplicam, se revolvem.
Mas,  tratando-se  de sentimentos, estes, permanecem por 
dentro, longe da cobiça, são valores próprios...como 
galhos em meio a tempestades, que dobram-se humildemente
ao vento. Com reverência e fé, doam folhagens, e se entregam 
ao firmamento aguardando no tempo  o seu renovo.

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