segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Constrói!

Vai, tente esconder de si, os  medos, a vontade,
o desejo.
Tente rever princípios de um mundo corroído,
de um prazer não comedido...
É uma  poeira   que  se   levanta, ofuscando,
virando lama  num  choro  quente, dilúvio de
sentimentos simples e cinzentos.
Escuros o suficiente para absorver mais escuridão.
Escuro suficientemente, para  se  perder  na
imensidão!
Vai, constrói de novo um sonho, mas um que valha
a pena, constrói de um mundo já destruído e vazio!
Vai, segue a retidão do princípio, tentando desta vez
não corrompe-lo...
Tente não perder a razão ou ficar cego...mudo...
Vai, constrói a liberdade  escondida na vontade, no
desejo, na audácia lógica do tempo...vai...mas constrói,
vê se constrói rápido, essa é a hora! 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Azul dos teus olhos!

Ver um Oceano no fundo azul dos teus olhos,
é como se virasse mil páginas de um grande
livro...
Como se teu olhar contasse, a todos  que se
julgam "Humanos"..., teus caminhos.
Um festejar de flores, um lírio...
O azul  mais sublime dos teus olhos,a desfraldar 
O compassivo clamor da vida...
Paz! Paz  já esquecida, revivendo entre almas
partidas...um Oceano azul, a brilhar mil histórias
que serão seguidas!
És tu ,Jesus! Sublime farol, que me deixa comovida,
por brilhar entre estrelas já perdidas, o teu Sol!

Quero agradecer aqui àqueles ,que de algum modo, estejam lendo meus textos,minhas
poesias, onde quer que elas cheguem, pois, fico honrada  em saber que posso tocar ao menos
uma alma, na arte das palavras. Desejo um Mundo de paz e luz e um ano Feliz em 2014,para todos,!





                                                         Pensares de Acássias ....Obrigada!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Quem ?

Quem irá recolher os restos da estima, das rimas
que foram sopradas ao vento dos milênios...?
Quem recolherá a ordem real das coisas, pelo centro
do Universo, quando tudo estiver dobrado na dura
capa de tempo ?
Quando será a oportunidade mais clara, vinda com
todas as certezas da coragem que irradia a paz!
Quem repetirá muitas vezes eu te amo ao outro
lado do mundo...e de que mundo estaremos falando?
Quando somente ao pó estivermos voltando...
E os arrependimentos, o esquecer...estará em qual dos
planos, dos enganos?
Quem enxugará as lágrimas das crianças, das que ainda
restarem? E os jardins, onde estarão as flores?...onde
haverá um humilde jardineiro?
Quem irá recolher os restos de estimas... restos  de  amor,
das rimas?...Onde se plantará ? Em que almas, de novo, a poesia?
Quem com coragem enfrentará os dragões dos sonhos perdidos
dos idealistas nobres? Dos que fazem sentido?
Quem vai se aventurar nas hipóteses das ciências, quando o óbvio
está  presente nas mãos do criador?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Amor ou verbo Amar...

Definir amor como simples palavra, seria sentimento.
Como sentimento, seria o verbo amar : Sendo um verbo,
requisita -se uma ação... Eu amo, tu amas, ele ama ...
Será que  temos  em nós  o sentimento  amor, ou  no
pensamento condicionados pelo dever de aprendizado,
o verbo Amar?
Se assim o é, a ação significa um mecanismo do pensar,
não o do sentir...
Quando motivados pelo sentimento, até a própria razão
desconfia, pois,  o instinto nos leva a sentir, promovendo
o embalo das paixões, muitas das quais, sem nexo ou em
alguns casos, sem uma verdade ...apenas fantasias!
Trazendo como consequências, desafetos, traições, a dor
e frustrações...
E o verbo amar, nos transferindo  de forma racional, ao ato
de amor, pensando... : O que eu amo? A quem  amo? Será que
realmente amo? Até onde iríamos por esse amor? Será
que conheço essa pessoa por inteiro? Quero amá-la ou só
quero alguém para me livrar da solidão, apenas usá-la ?
Enfim , absortos em pensamentos, transformamos o verbo
amar, no verbo ¨Ser... ¨  Eu sou...tu és...ele(a) é !

Fatos


De que valem as buscas vazias, fundadas no escuro e frio passado.
Escuro e frio passado, que entorpece os nossos passos...
Amarrados, também amarramos a outros...em preconceitos.
Como buscar no tempo e no espaço, o que não se conhece?
Não há como entender...estamos enfadados e sós.
Estamos sós no sentido do acaso, perdidos!
Quem realmente somos?
Se viemos de algum lugar, de onde? Precisamos saber?
De onde vem essa busca necessária e vital  de nós mesmo?
Preservados pelo inconsciente, rejeitamos os fatos...
Não queremos as respostas de pronto, não cremos, só
esperamos...
Esperamos que de repente, num lapso consciente, possamos
desvendar mistérios, entrever o que foi e o que é, quem sabe até,
o que será !
Sós, e por acaso unidos pela mesma vertigem...
A mesma vertigem que entorpece o eu de cada um de nós.
Na expectativa de encontrar o todo, sofremos.
Na incerteza de enxergar o todo, nossa alma se
intimida...pisa em falso, estremece!
Nos perdemos novamente no complexo e vasto Cosmo,
solitários e misturados na grande massa atômica de abismos...
Certamente, não queremos as respostas de pronto,experimentamos!
Se assim  não for, como vivermos para buscar mais!


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rosas

Uma rosa é uma rosa, nada mais!
Carrega consigo os espinhos, mas
também carrega a paz...
As rosas são rosas e nada mais!
Trazem lembranças de festas, de amores...
Tão belas entre tantas flores. Nem se sabe,
qual será a mais linda das cores!
As rosas são rosas, nada mais...
No seu perfume, provoca o ciúmes.
Vaidade das vaidades  nos costumes!
Rosas são rosas !


Tempo esgotado...

Olho para teu semblante triste, vejo que tu não vives,
choras por dentro, mas resistes!
Vejo em tuas mãos, marcas de tempo, agora trêmulas
e sem forças. Almejavas rastros de luzes em histórias,
hoje, dita  por desditas, se perderam...
Vida cansada, quase sem corpo, vida em vão...
Vida que antes atuava em teatro da paixão. Hoje foge
amargurada e aflita!
Por decisão, escolhe as idas e vindas da ilusão. Ora
transformadas em lição, ora em breves sonhos 
escondida.
Imaginas o dia a dia, e para cada dia,  um cuidado!
Com passos tímidos, cambaleias em solidão...
Tudo o que almejavas,  era uma paisagem orvalhada
na oração, mas, fica a mesmice  estampada. Segue a
velhice atormentada pela falta da razão!


Mundo estranho...

No fantástico mundo em que vivemos, não há tempo.
Não há espaço para cogitações do óbvio, já se sabe.
Já  pudemos perceber enganos e absurdos em que
nos envolvemos...as ignorâncias e arrogâncias...
O tempo  está se passando para alguns de nós e aos
que estão nascendo, é mero caminho, pura aventura!
Não temos certezas plenas , mas, podemos sentir...
A infância, se agita na  inocência como um estalar
de dedos, pura magia!
Enquanto a adolescência, busca modelos lógicos, e se
sentem vazios...quanta incoerência!
Os que estão envelhecidos, não na idade ,mas nas
ideias, procuram convencer a outros, do que eles 
mesmos duvidam...
E os bárbaros da violência, aterrorizam  na corrupção
e na descrença...Então , até quando a  indecência !