terça-feira, 28 de junho de 2016

Inteireza...

Sermos inteiros é não estarmos sós, é vivermos
sabendo  que em noites aflitas, não 
seremos jogados em pesadelos loucos,
que  nada acrescentam em positividades.
Sermos inteiros, nos faz pensar que somos 
páginas de introdução destinadas às próprias 
vivências.
É termos inteireza de pensamentos, que por certa
relatividade nos dividem, para contemplarmos os
esplendores do Universo, inteireza que nos faz
em pedaços, para unirmo-nos. Como estrelas
multiplicadas,  para distribuir em porções, gestos
de gratidão, alegrias ou fé...
Para sermos inteiros, precisamos da certeza de 
sermos úteis a nós mesmos, em primeira mão, depois,
na certeza de quem somos, repartirmos em pés de 
igualdade, pontos de acesso ao poder. Poder que 
afastem tristezas, curem muitas dores e nos possam
alimentar a alma.
Sermos inteiros  é esvaziar pensamentos infelizes, até
a última gota, é sermos livres do egoísmo, é doação
solta, sem aplausos...

terça-feira, 7 de junho de 2016

Mil faces...

São muitas as faces de surpresa  para nossos enganos,
muito ranger de dentes, quando os enganos tornam-se 
vícios...erros.
Mil faces para encarar o que se deve, mesmo às custas de 
caretas.
São mil faces de humores, quando se está  feliz, e qualquer
coisa  provoca o riso, até mesmo, quando se viu o "passarinho
verde"...
Há  faces improvisadas para cada  pranto interior,  quando o
ódio ou desprezo chegam  para assolar o tempo,  e nele se
queira esconder...
Há mil faces  que rezam e vibram pela felicidade alheia. Também
há outras, de olhos arregalados em aparente loucura, ansiosas  
por uma realização qualquer...
Há faces e mais faces  que se congelam ao serem trazidas nas
memórias, as faces escuras das tristezas e as faces iluminadas
de alegrias, as máscaras, a maquiagem...
Há muitas caras para encarar os medos diante dos assombros...
Há também, muitas caras particulares  que fazemos quando vemos
os que não têm amor, os que nada sentem e não sabem ler as caras
da solidão, da fome ou das injustiças,das mentiras, as"caras-de-pau"
Existem as faces do tempo, que nos transformam feito camaleão,
mudando de cores...as faces da moeda ao dar o troco pela dura
vingança, a face da terra... a face a face...os avessos, a vergonha.
Há  faces de jovens, velhos e crianças. E há faces vistas, em cada ação
da verdade, de vida ou de morte...a paz e a fé, trazendo as faces da 
caridade,  a qual, nos atrevemos, pois esta é a hora  em que habita
em todos nós  a face  de Deus refletida...


domingo, 5 de junho de 2016

Um beijo para a natureza...

Hei de beijar-te um dia,  com o mesmo amor
de outras eras, com a mesma alegria...
Beijar-te sob a luz da lua ou de um sol 
causticante...
Matarei minha sede na cachoeira e pedirei o
frescor do mar em meus pés!
Hei de beijar-te como já beijei antes, com  
doçura vibrante ao olhar o céu!
Beijarei, como a flor, que anuncia suave a
primavera, na pureza angelical que existia...
Hei de beijar-te, chão, que  abençoado acolhes em
harmonia a plantação e a água do ribeirão...
Te beijo, com gratidão, sempre que vejo os nossos
pássaros e  toda tua criação...
Hei de beijar-te sempre, cada pétala de flor, com o
mesmo amor de sua majestade, ó terra!
Beijar o beijo apaixonado dos humanos e não dos
que são insanos, pois estes,  causam-te danos, te
destroem...te queimam e exploram até o ar...
Beijar-te-hei, sim, através do nascimento de cada 
manhã, nos sorrisos das crianças, que estarão no
futuro, a beijar-te também, com o coração puro...
amando e ensinando a te amar....