segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O tempo,quem sabe...

Não sei se o acordar é cedo ou tarde...
Não sei se a chuva  molhará  o  meu 
sorriso.
Não sei se os anjos do céu ainda habitam
no paraíso ou se estão em conexão,aqui 
e agora.
Não sei se o ajuste do tempo, diante do
relógio, será real,depois que inventaram 
o digital.
Não sei se o morrer, será um renascer em
algum lugar ou seremos o final...
Não sei...talvez...
Talvez viver seja o mais importante em 
meio à tantas preocupações com a eternidade,
com as santidades, o "ser ou não ser" de cada
um,os temores, os nós que amarram e punem.
Não sei se o acordar ainda é hoje ou se  já 
perdi as horas.
Não sei, talvez...
Talvez o tempo  em que  aqui, a vida se demora,
seja mais breve do que o enunciado...
Só sei , que dar passos em direção ao Infinito ,
é ideia razoável ,chega a ser quase concreta ,
não fosse a Natureza, que não dá saltos,ela espera!


sábado, 20 de setembro de 2014

Não sabem...

Aos  que nem por um instante olham 
para os lados,que surgem e ressurgem 
do próprio ego...inventam critérios de 
convivência, baseados em si mesmos.
Não sabem, não se comprometem,não 
sabem...
No coração ferido,que sangra e arde 
no peito,existe um princípio , é o outro,
que se reflete como semelhante, o nosso
próximo.
Aos que na presunção se revelam,ficam 
indiferentes,fingem não ver os tropeços ,
os  gritos dos que seguem cansados...
Não sabem, pois, arrogância trazem e 
se chocam quando se vêem num sono 
profundo,descobrindo  o desprezo  e
o escárnio do mundo.
Pobres criaturas,contaminadas pelo vírus 
do orgulho,instalado pulmão adentro, se
enchem  de poder,mas também de tormentos,
sofrem, por desconhecer a bondade de Deus!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Passatempo...

Passa o tempo, passa o chão!
O mistério do vento, o sorriso 
de irmão.
Passa o laço no sapato,passava-se
a roupa no ferro a carvão...
Passam as praças, as flores,passa 
o tempo dos amores,no chão a cera,
depois o escovão,mais à frente a 
enceradeira,hoje de mármore os pisos
são...
Passa o vento,o Sol,vem a chuva,nos
jardins abrem-se cores!
E nos olhos dos velhinhos,quantas lutas, 
quantas dores...mas, as dores também 
passam,passam as horas ,bem lento...
já a coerência, implora,passatempo !
Passa o tempo na grande hora de oração,
passando angústias e aflição!
passa o carro de som, o passado na 
televisão!
Passam os mistérios  com os ventos,nos 
sorrisos que se vão,e o que passa ,já não 
se acha,nem as marcas,nunca mais...
O que fica,são retratos de outras valas 
em que o passado desfaz.

Reagir...

Na mansidão estão guardadas as luzes do espírito.
O bem e o mal se chocam em efeitos singulares...
Na sintonia sarcástica, o mal se mostra  cruel e 
decidido, impressionando e oprimindo os simples
de coração. Mas há uma necessidade imediata,
o bem tem que reagir e sufocar o mal, deixá-lo
tímido, tímido o suficiente para afastá-lo, deixá-lo 
sem chão, sem voz e sem essência.
O bem em seu estado perfeito de poder, regula as
atrocidades. Sustentado pelos sentimentos nobres 
que procedem da humildade, humildade que não 
teme, que confia os passos entre víboras, por saber 
quando usar a claridade nas trevas mais espessas.