sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O poder humano...

É o homem quem faz, refaz e desfaz!  
É o  homem...
É o homem quem trama os dramas, se 
arma e odeia, que ama e constrói. Depois
esperneia por  humanos direitos.
É o homem!
É sempre "ele", quem viaja e explora o
mundo deixando sua marca.
Rastro vagabundo que derruba e desnorteia
sonhos, de aldeias, de povos calados e sonhos
de primavera, de natal, de concórdia e também
de progresso, assim como os sonhos infantis...
É o homem, sempre o homem!
É quem desfruta do suor alheio, do suor de 
outras lutas...no egoísmo.
E também o homem da lei,  das causas "justas" !
É o homem ...é o livre- arbítrio...
O único ser capaz de pensar e dispensar  
trabalho, desempregar...inutilizar...rever!
Pode pensar luz ou treva, é sempre o mesmo
homem que para a violência não dá trégua.
Somente o próprio homem, ensina as ciências
sociais e racismos  num mesmo tempo, desprezo...
É o mesmo ser que deseja o poder e quer ter a
mansidão...submetendo seus iguais!
É o homem, único ser terrestre capaz de 
apagar a dor, aliviar a fome, a guerra e a 
corrupção!
Não é a religião, mas o homem...
É o homem! Ele é quem tem a paz nas mãos!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Inexistências...


O pão o vinho e um  linho branco...
O ar num céu em desalinho que
é tempestade! É cheia de um rio...
O pão e o vinho alimentando manchas
no linho branco, as marcas,o mando...
No forno, o carvão!
No céu a escuridão fazendo fumaça de
extermínio...os ninhos, os ninhos
os meninos...
Poluição que contraria qualquer ciência,
por inconsciência!
A luta armada na mata, que mata os índios!
E o preço da vida?
Vida? Só mortes,  sem punições...
O descaso, o lobo-guará, os
tucanos, as onças e os sabiás...
A falta de zelos e  os apelos, as queimadas...
Sempre será o vinho, o brinde a marcar e
comemorar... E os ninhos, o quê será?
Mas, há o pão vindo da fé e o vinho para
quem quiser... para quem esperar, no branco
do linho, a paz...
O remédio, a pureza se faz!
Mas cadê? Quem terá o alento às
viúvas, aos filhos e netos, sem tetos,
sem lar... sem um divã!
E a espingarda que soa e sua esmeraldas
nas grutas seladas e nas serras peladas
do amanhã? Sem ninhos, sem vinhos e os 
linhos manchados, chorados, o afã...o aqui
jaz...A exploração sem limites...sem pão!

Sobras...

Quando tudo se for, ou  se acabar...e
não houver nem mesmo uma semente!
Ou então, o puro ar, e a luz do sol...
Quando conseguirmos exterminar a
nós mesmos, e fizermos parte dos 
entulhos, dos  lixos que sobrarem...
Seremos adubo para quais flores?
Seremos frutos renovados ?
Teremos um novo dia? Nova chance?
A quem alimentaremos? Aprenderemos?
A quem aniquilaremos novamente com 
nosso egoísmo?
Não percamos a lucidez... preservando ao
próximo, estamos nos preservando!