domingo, 27 de novembro de 2016

Conectados...

Das coisas que foram ontem, hoje, já
não são, nem estão...
Todas ficaram fora de lugar, ou se perderam
na bagunça interna de cada hora, vindas
dos distúrbios de toda gente, das falácias,
dos desprezos aparentes, dos descasos que
bloqueiam os inconscientes.
Fora de lugar também estão os sentidos, que
antes, davam vazão à liberdade. Hora, somos
meio que empurrados à desordem mental, e 
de maneira brutal, nos agredimos, nos mutilamos
e nos esgotamos por fatores desnecessários.
O que temos, são fragmentos, o que aprendemos,
tornou-se obsoleto, como se nunca houvesse uma
raiz para nos segurar. É tudo muito duvidoso e
não há perspectivas no ar...mas há diversão!
Tornamo-nos desconhecidos, apesar do tempo...
apesar das vivências ...surgiu a negligência.
Hoje temos acúmulos de informações, mas nada
temos de saberes, esquecemos o mínimo...
O x da questão é provavelmente o desencanto, a
desunião, a indiferença, e  muitos de "barrigas cheias",
desinteresses...
Nossas íntimas impressões estão em desuso, pelo 
abandono das práticas singelas, pelas desistências 
rápidas, sem reflexão...
De cabeça para baixo, estamos misturados às gerações
infantis, pelo comportamento, e trazendo de volta, os 
amigos imaginários, agora, em pequenas frases e textos.
Fomos sendo arrastados por um dilúvio globalizante, cuja
ordem expressa é,  frieza total para a dor alheia, frieza 
para a vida, e quanto à morte, tanto faz...
De repente, como diz uma certa música..."É melhor 
ser alegre, que ser triste"...




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