domingo, 22 de novembro de 2015

Compor um poema...

Compor um poema sem razão ou significado, sem emoção,
é como uma construção sem estrutura, sem alicerce. É  ver 
uma rosa e não sentir seu perfume. É como  um pássaro sem 
asas, um instrumento sem som...
Compor um poema que não se veja a luz, que não tenha cor 
e não produza ao menos um suspiro de amor, é tristeza,
é como se tudo em volta perdesse o  chão, e como se tudo 
permanecesse em trevas!
Compor um poema  sem sentir a brisa no rosto, sem amenizar 
um desgosto e nem cobrir a dor, é como se estivéssemos 
mumificados, gélidos de coração...
É como se nunca tivéssemos ouvido uma canção... e na surdez de
alma o tempo parasse nos jogando em solidão.
Compor um poema é largar-se em harmonia com os movimentos
da vida,  enquanto o mundo gira...
É gostar de um passeio sob a lua, contando estrelas. É mansidão!
Compor um poema, é compor todos os momentos vividos, num 
singelo tema de paz ... é  transbordar sentimentos de amor e 
muito mais...

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