segunda-feira, 30 de março de 2015

rudes...

Somos pontos  e somos  reticências... Somos 
termos casuais ou mesmo interjeições... Somos
as partes que integram uma história, um  verso,
ou privilégios  junto à multidão... e somos  o que
de mais fundamental podemos ser, a razão...
o porquê...ou, por quê? Porque somos eternos e
enigmáticos, porque simplesmente desejamos, não
estamos  expostos por acaso, mas estamos sempre
assentados  feito tijolos, misturados à poeira
das nossas provações.Todos estamos envoltos 
aos nossos sublimes ideais...somos mais... e
somos construções, somos puro prazer em ser...
Nossas convicções se estranham e às vezes 
tornam-se rudes, desmanchando-se em difícil
aceitação no frágil ego, nos desfazemos...
Somos o que somos, uma febril e entusiasmada
sina chamada vida, somos início, meio e fim.


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