segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O rio...


Nas Correntezas de um rio,
seguem adiante, no seu balanço,
as asperezas do caminho...Vão
todas as histórias de um povo.
Tudo o que corresponde à vida,
tudo o que há de mais edificante 
e de progresso, são lançados nas
águas turvas, que vão sendo es-
palhadas, sem o direito de frear...
Quando em suposta injustiça,
ele recebe abominações, desgastes,
recebe ainda, entulhos  de todas as
formas de qualquer lugar.
Um rio caudaloso então, se
manifesta  escurecido e também
com odores, gemidos... mesmo assim, 
continua sua jornada em luzes,
atordoando pelo ar suas canções
nas pedras, dizendo em poucos
sons que quer respirar...
Seus peixes, quando conseguem,
aparecem de algum canto,
Que com tal espanto, brilham ao
luar!
Com muita garra e festa anunciam
que ainda resta muita vida para
dar.
Só que a Natureza, tão bela, tão rica e
extravagante se esqueceu de dizer ao
ser galante, que nessas condições
delirantes, é proibido nadar... 
A menos, que alguém corra  mais
rápido que o rio, e possa a ele salvar!


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