domingo, 9 de agosto de 2009

Alimentos suaves...

Quando pensamos em alimentos, vem logo à mente, comida, porém, daquilo que nos alimentamos de fato, vamos falar com profunda ideia de transformação, sobre as coisas que alimentam nossa vida, nosso cérebro, nossas fantasias.
Queremos sempre absorver o que a vida tem de melhor, mas na maioria das vezes, nem sabemos  o que é o melhor. Acreditamos que estamos na rota certa, cheios de querer, cheios de se achar, até nos damos ao luxo de fazer escolhas. Precisamos desse espaço para escolher, e nesse rumo saímos e nos atiramos no primeiro engano que vier, tudo por conta do livre- arbítrio .
Nosso aprendizado abre alas para o desconhecido, de maneira, que nos assustam ideias novas. Mesmo assim, nos colocamos nas mãos do destino ou nas mãos do determinismo, como queiram. Apesar de não sermos tão abertos àquilo que nos convém chamar de desconhecido, tentamos nos aproximar ao máximo da verdade  e isso, temos de convir, que as verdades são perfeitas em suas bases, não adianta usar meias verdades,  ou são, ou não são. O pior, é que estabelecemos as verdades de modo particular, ou seja,  não importam as outras verdades, desde que tenhamos as nossas. Sabendo disso, só alimentamos os nossos cérebros com as coisas que interessem e que nos possam dar alguma autoestima, que nos faça sentir maiores do que os outros, que não tire as atenções de sobre nós mesmos. Ego! Simplesmente o ego. Ele, a nos guiar para as fontes de energias que podem ser saudáveis ou deletérias,  mas energias. Não importa, temos que dar satisfação ao Ego!
Se  entramos nas áreas dos prazeres, onde essas satisfações nos massageiam o ego, mais crescemos à volta,  nos sentimos gigantes, fortes o bastante para subir, subir bem alto e gritar ao mundo para que todos vejam  a nossa condição. Olhem, o tamanho do nosso orgulho! Porém, ao deitarmos à noite sobre os travesseiros, hora em que os cinco minutos de fama já se acabaram, sentimos uma queda, um tombo inexplicável, e um vazio nos cobre a alma. Achamos que cinco minutos de fama são poucos, precisamos nos alimentar de vida, e vida ao nosso modo só se extrai da vida, nem que seja da dos outros, então, na fome que se abre em nossos cérebros, para dar satisfações, buscamos o imediato e famoso aparelho chamado televisão. Ali por alguns instantes nos alimentamos de outros egos sabemos que as satisfações daquela hora já não são nossas e sim dos outros, dos que estão na telinha. Mesmo assim, tentamos absorvê-las. Por algum tempo, damos alimentos para nosso cérebro.Na maioria das vezes, isso dura pouco, então começamos a trocar de canais, feito loucos, buscando não se sabe exatamente o que, mas passamos por todos, até que,  aquilo que mexe com nossa vaidade ou curiosidade,  se põe à frente, feito um efervescente, um alívio, afinal nossos cérebros precisam se alimentar e, Whatsapp! Durante mais alguns instantes ...Nossa, que absurdo, é pouco! Já precisamos de mais, e mais... Até onde necessitamos desses alimentos? Já de imediato, mudamos o canal, e pensamos muito  que: precisamos de algo mais, quem sabe o Face, ali,vendo outros egos...que possam dar algo de bom, mas, sempre igual... e aí, vem um fúnebre sentimento que arrasa o tão forte ego. Sentimentos de culpas, fundadas em pensamentos religiosos, questões morais, nos atos da sociedade, ou daquilo que é proibido, imoral ou vazios.E ficamos extasiados não mais de prazer, mas de fome, de vontade de transformação. Precisamos continuar a alimentar esse "Ego", dar satisfações de condutas, dizer para si mesmos que estamos lúcidos. Até sabemos o que não é bom para nós, mesmo assim, desvinculamos os Eus , para não sentirmos culpas em exagero, e vamos à procura de um bom livro, que possa descongestionar nossas consciências.  Alimentar o ego muitas vezes nos leva à caminhos tempestuosos, de falsa liberdade. Por alguns minutos de prazer, que seja bem entendido não só dito à respeito do corpo, mas, o prazer da raiva. Mesmo que passageira, o prazer da inveja e da vingança, em querer ter e de se achar melhor, ou até de se vingar por um minuto que seja. O sentimento da vingança é, com certeza, o pior dos alimentos proporcionados ao cérebro, pois, se estabelece aí, uma fome insaciável e sem controle, vamos com a mais absoluta verdade morrermos de congestão!

Um comentário:

  1. VOU TE CONTAR VIU CÁSSIA...
    NÓS OS SERESHUMANOS RSRSRSRSR
    SOMOS PRATICAMENTE UMA DROGA KKKKKKKKKKKKKKK
    MAS É BOM... TD TEM UM ENSINAMENTO... ATÉ NAS FRAQUESAS RSRSRSRSRSRRS
    BJOS

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