sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Nossa dor...

Somos almas aflitas e peregrinas. Somos gritos 
buscando o bálsamo, ou qualquer razão que 
exprima nossa dor...
Somos estrelas vibrantes e carentes de mais luz!
Somos eternos apaixonados por nossas próprias 
ações.
Somos soberanos pelo livre-arbítrio e também pelo 
ego em alto grau...
Somos o auge de nossas montanhas acumuladas de 
enganos, de velhos passos e de antigas jornadas...
Somos eternos apaixonados pelas histórias deste e 
de outros planos.
Somos injúrias e decadências, somos demências ou
felizes insanos, pois somos a hipocrisia guardada a 
sete chaves, como um tesouro intocável, mas que ao 
movimento de singelo confronto interno, nos derrubamos 
e nos açoitamos como corvos a destruírem carcaças.
Nos desdobramos em teorias e máximas, nos desnudamos 
em pureza e o profano...
Somos o que a natureza  fiel nos idealizou...do pó viemos, 
erguidos do barro, ao pó voltamos...
Somos o que somos e nada mudou nesses milhares de anos, 
apenas o nosso escutar e enxergar se transformou no ouvir 
e ver, no estar e ser...
Somos um grande eco  e o mundo que não queremos mais ter!
Já sofremos o dano!  Somos apenas almas querendo viver...

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