domingo, 30 de novembro de 2014

Barquinho...

"Um barquinho na água mansa, se balança e não 
se cansa"... Mas, quem nas tribulações da vida vai
mergulhar, sai mar a fora  nadando, não espera o 
barquinho afundar. Segue a linha do horizonte, vai 
o seu curso encontrar... E o barquinho, que na água
mansa  não se cansa de brincar, segue seu rumo nas 
chuvas, levando para longe o luar... Sempre  jogados
pelos braços de uma  criança. Não há remos, só desejos
de brincar! Balança,  não se cansa em balançar...
Contudo, no mundo adulto, já  não se pode remar!  
Cansados, estão surrados e  prestes a naufragar... 
Estão sem pureza, sem sorte, só velhice para alcançar!
Mas, a pureza da infância  nos barquinhos de papel, são 
viagens que não cansam. Se balançam, subindo às nuvens,
fazendo ondas gigantes,  fantasiando as ternuras que são 
trazidas do céu!



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