quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Prisioneiros

Por detrás de uma grade, um torpor,
um olhar parado, culpas!
Um arrepender-se, ira mortal...
Por detrás de uma grade, animosidades!
Só a  solidão e a tristeza invadem...
Mesmo  com outros, ou caminhando só
em meio ao pátio, na multidão...
O silêncio da noite é vazado e gotejado
em lágrimas! Condenados com razão, ou não...
Lágrimas de angústias infindas, toda uma
vida guardada em fronte, sem perdão...
Ali onde poderia  ter um irmão, há simples
parceiros, onde  poderia ser casa, um
verdadeiro lar, um abrigo... só há dor,
desamor e lembranças de quando eram puros,
tinham amigos!
Destino cruel, que trapaceia na  ilusão do
ganho falso, e na   vingança  são
prisioneiros na insalubridade...
A fome, é de liberdade!
A luta, é passividade...são réus.
No céu  há o Juiz Supremo!
Crueldade, por crueldades, e o alento de
um cozinheiro fiel por trás das grades!

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