domingo, 19 de janeiro de 2014

Descaminhos...

Ir e vir em desalinho, passos assonados,
sem destino.
Bêbados, pela água  contaminada dos descasos,
infelicitando com agravo, todos os  polos  de um
um mar em pranto, que chora a dor de ser salgado
demais para ser santo, embora, de propósito ou
distração, faça a cerimônia da purificação.
Ir e vir, como suas ondas, são os meus pés,que
vem e vão, aclarados pela lua, absorta pelo céu
cinzento.
Em volta , tudo é vazio, tudo é silêncio.
É noite, a ninguém  importa se está chovendo,
ou se a lua adormeceu.
Tudo é um vão momento, imagens que se cruzam
transcendendo, o cheiro do amor de Deus, no mar,
o alimento vivo...
Águas  que se misturam ao sal,  a areia fina...
Um êxtase, um silêncio,  às vezes lúdico.
Qual não será a dor maior e o tormento, dos que
não sabem apreciar tanta luz no firmamento...
E para nós, que estamos aprendendo, não há
caminhos certos, mas desertos, precisam ser
explorados, são apenas experimentos...apenas
experimentos!


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