segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Inexistências...


O pão o vinho e um  linho branco...
O ar num céu em desalinho que
é tempestade! É cheia de um rio...
O pão e o vinho alimentando manchas
no linho branco, as marcas,o mando...
No forno, o carvão!
No céu a escuridão fazendo fumaça de
extermínio...os ninhos, os ninhos
os meninos...
Poluição que contraria qualquer ciência,
por inconsciência!
A luta armada na mata, que mata os índios!
E o preço da vida?
Vida? Só mortes,  sem punições...
O descaso, o lobo-guará, os
tucanos, as onças e os sabiás...
A falta de zelos e  os apelos, as queimadas...
Sempre será o vinho, o brinde a marcar e
comemorar... E os ninhos, o quê será?
Mas, há o pão vindo da fé e o vinho para
quem quiser... para quem esperar, no branco
do linho, a paz...
O remédio, a pureza se faz!
Mas cadê? Quem terá o alento às
viúvas, aos filhos e netos, sem tetos,
sem lar... sem um divã!
E a espingarda que soa e sua esmeraldas
nas grutas seladas e nas serras peladas
do amanhã? Sem ninhos, sem vinhos e os 
linhos manchados, chorados, o afã...o aqui
jaz...A exploração sem limites...sem pão!

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