domingo, 3 de janeiro de 2016

Tinta sobre o papel...

Ao escrever o que  é diferente, algo bom 
que não melindre, exercitamos fé...
Podemos  fornecer viagens e arte. A luz
em meio a paisagens, nas letras,  feito 
patinação no gelo, um balé, numa onda...
Num ziguezague  de  voo suave, esticamos
linhas com pontos finais ou não.
Infinitamente  sopramos ideias por caminhos
desconhecidos, imaginados ou escondidos.
Num vácuo que não se viu, que não foi lido.
Escrever como se passeássemos por folhas
em branco, de brancas nuvens, surgidas de 
repente em céu de brigadeiro. Num olhar absorto,
um pensamento torto, um vazio inexplicável...
Um respirar de flores, lágrimas de amores!
Escrever  segurando-se aos laços dos movimentos
da caneta, entre a tinta e o papel, numa vontade 
imensa de dizer coisas bonitas, infinitas para que
os sorrisos permaneçam, afastando  maldades...
Uma vontade de repartir sabores, novos tons para 
novas cores...Um som que range de mansinho a 
quebrar os silêncios de horas intermináveis de 
sonhos ...de céu, de saudades!


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