Nasce, morre e volta, se esconde. Até onde sacrifícios?
Nasce, cresce e concorre, estremece... se faz e adormece.
Se muda pra longe... Até onde?
Nasce e renasce, atravessa o dia e escurece nas ruas.
Solidão... se embriaga... até onde ? É doença? É vício?
Nasce, transborda e viaja, navega por águas, cavalga
por montes, até onde?
Nasce e renasce.... muito mais do que antes, naufraga
e sofre, até onde?
Nasce e planeja, sustenta e renega. O fogo o consome e
então some, até onde?
Até onde vai a vertigem do ser, a fome, o querer?
Até onde a maré vai subir sem que se afogue numa espuma
de praia? ... Até quando a areia quente espalhada apagará
seus rastros ? Até onde?
Até que se ria de mim, de você ou do mundo... Até que
ninguém mais se importe? Até onde seus olhos enxerguem,
ou não! Até que tudo esteja consumado. Uma dose?
Até onde é o limite do infortúnio? Para onde vão todos os
passos desequilibrados? ...Desavisados, bêbados e loucos conseguem ir?
Até onde? Trançando caminhos ? Haverá nos bolsos convites
ao céu quando a lucidez retornar? Existirão aplausos ou paz ?
Irão continuar carregando um dragão no sopro?... Até onde?
Beberão! Brindarão as fantasias e permanecerão iludidos com
seus próprios manifestos de indignação, na soleira da porta
temporal dormirão ... Até quando?
Irão continuar carregando um dragão no sopro?... Até onde?
Beberão! Brindarão as fantasias e permanecerão iludidos com
seus próprios manifestos de indignação, na soleira da porta
temporal dormirão ... Até quando?
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