sexta-feira, 6 de junho de 2014

Secura sem cura...

O chão seco  representado sob o 
céu azul extravagante,assume o 
horizonte...
Traz consigo no tempo, a fome, o 
fel, o esquecimento...disfarçado desde
longe!
Os velhos galhos, esturricados pelo Sol,
dão uma imagem de desterro, pobreza e 
solidão.
Nenhum pedaço de carne ou pão sobre 
a mesa, apenas um gesto seco de tristeza...
Nas camas de algodão, escurecidas pelo 
pó da terra, sussurram vozes de beleza,
suportando ano a ano as ambições de 
empolgação momentânea, fundadas na
incerteza,nas promessas, assim é o sertão...

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