terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tempo esgotado...

Olho para teu semblante triste, vejo que tu não vives,
choras por dentro, mas resistes!
Vejo em tuas mãos, marcas de tempo, agora trêmulas
e sem forças. Almejavas rastros de luzes em histórias,
hoje, dita  por desditas, se perderam...
Vida cansada, quase sem corpo, vida em vão...
Vida que antes atuava em teatro da paixão. Hoje foge
amargurada e aflita!
Por decisão, escolhe as idas e vindas da ilusão. Ora
transformadas em lição, ora em breves sonhos 
escondida.
Imaginas o dia a dia, e para cada dia,  um cuidado!
Com passos tímidos, cambaleias em solidão...
Tudo o que almejavas,  era uma paisagem orvalhada
na oração, mas, fica a mesmice  estampada. Segue a
velhice atormentada pela falta da razão!


Nenhum comentário:

Postar um comentário